A Copa acabou e a sensação não é de vazio, mas de um preenchimento que faz falta. Foram dias invadidos por um futebol emocionante e por Fan Fests que ficarão marcadas na nossa memória. Gente do mundo todo reunida, celebrando e reinventando a forma de se comunicar. Pois a língua universal do brasileiro não é o inglês, mas a boa vontade. Nos esforçamos para compreender e receber os estrangeiros como só nós somos capazes: com muita festa e com um "não repara a bagunça".
A Copa foi o oposto do que esperávamos. Primeiro, porque ela realmente aconteceu; segundo, e principalmente, porque não foi apenas fato, mas história. A nossa Copa encantou a todos e passou a ser chamada de 'Copa das Copas', nos fazendo largar, por alguns instantes, as nossas roupas de protesto e nos vestirmos inteiros de orgulho do que somos. Não fomos campeões nos campos, mas fora deles até o Financial Times disse que ganhamos; e que, a partir de agora, deveria ser obrigatório que toda Copa tivesse praia e brasileiros.
A seleção do Brasil tropeçou nas semifinais, então na grande final foi a vez de pintarmos a Alemanha de verde e amarelo. Ou nos pintarmos de preto, vermelho e amarelo. Não dá pra saber ao certo em que momento nossos corações foram fisgados. Torcemos para que esse time, que nos fez chorar por um dia, mas que nos conquistou ao longo de um mês inteiro, fosse o vencedor. Torcemos como se ali estivesse o Brasil, porque de fato estava. Nem vou citar a nossa rivalidade com o seu oponente, a Argentina, embora tenha ajudado um pouco; pois a torcida ontem foi mesmo a favor da Alemanha.
A vitória da Alemanha significaria coroar um time que fez questão de nos conhecer. Que pediu licença quando entrou na nossa casa, elogiou a nossa comida e nos ajudou a lavar os pratos depois. A sua conquista reforça um estilo de jogar e de viver inspirador.
Se fosse a Argentina a vencedora, os discursos seriam de como um time que se arrastou a copa inteira acabou campeão 'na raça'. Apontaria a sorte e algumas estrelas individuais como responsáveis pelo seu triunfo. Em vez disso, ganhou a Alemanha e ouvimos a exaltação do planejamento, comprometimento, fortalecimento do coletivo e humildade. Humildade não só em se entregar aos braços de uma população no interior da Bahia, abraçando a sua cultura e investindo no seu desenvolvimento. Mas, sobretudo, humildade há alguns anos, pra perceber que eles precisavam de metas claras e de trabalho duro pra chegar ao lugar que desejavam.
Eu aproveitei a inspiração dessa paixão pela Alemanha, que acometeu a mim e a grande parte dos brasileiros, pra seguir o seu exemplo. Resolvi mudar! Ontem eu abracei a humildade e me reconheci pequena. Refiz minhas metas e meus planos de ação, pois decidi que vou conquistar os meus objetivos e não serei refém do acaso nessa jornada. Essa quarta eu escrevi que também perderia de 7x1, mas ontem eu comecei a trilhar o meu caminho pra ganhar de 1x0.
A Copa foi o oposto do que esperávamos. Primeiro, porque ela realmente aconteceu; segundo, e principalmente, porque não foi apenas fato, mas história. A nossa Copa encantou a todos e passou a ser chamada de 'Copa das Copas', nos fazendo largar, por alguns instantes, as nossas roupas de protesto e nos vestirmos inteiros de orgulho do que somos. Não fomos campeões nos campos, mas fora deles até o Financial Times disse que ganhamos; e que, a partir de agora, deveria ser obrigatório que toda Copa tivesse praia e brasileiros.
A seleção do Brasil tropeçou nas semifinais, então na grande final foi a vez de pintarmos a Alemanha de verde e amarelo. Ou nos pintarmos de preto, vermelho e amarelo. Não dá pra saber ao certo em que momento nossos corações foram fisgados. Torcemos para que esse time, que nos fez chorar por um dia, mas que nos conquistou ao longo de um mês inteiro, fosse o vencedor. Torcemos como se ali estivesse o Brasil, porque de fato estava. Nem vou citar a nossa rivalidade com o seu oponente, a Argentina, embora tenha ajudado um pouco; pois a torcida ontem foi mesmo a favor da Alemanha.
A vitória da Alemanha significaria coroar um time que fez questão de nos conhecer. Que pediu licença quando entrou na nossa casa, elogiou a nossa comida e nos ajudou a lavar os pratos depois. A sua conquista reforça um estilo de jogar e de viver inspirador.
Se fosse a Argentina a vencedora, os discursos seriam de como um time que se arrastou a copa inteira acabou campeão 'na raça'. Apontaria a sorte e algumas estrelas individuais como responsáveis pelo seu triunfo. Em vez disso, ganhou a Alemanha e ouvimos a exaltação do planejamento, comprometimento, fortalecimento do coletivo e humildade. Humildade não só em se entregar aos braços de uma população no interior da Bahia, abraçando a sua cultura e investindo no seu desenvolvimento. Mas, sobretudo, humildade há alguns anos, pra perceber que eles precisavam de metas claras e de trabalho duro pra chegar ao lugar que desejavam.
Eu aproveitei a inspiração dessa paixão pela Alemanha, que acometeu a mim e a grande parte dos brasileiros, pra seguir o seu exemplo. Resolvi mudar! Ontem eu abracei a humildade e me reconheci pequena. Refiz minhas metas e meus planos de ação, pois decidi que vou conquistar os meus objetivos e não serei refém do acaso nessa jornada. Essa quarta eu escrevi que também perderia de 7x1, mas ontem eu comecei a trilhar o meu caminho pra ganhar de 1x0.
2 comentários:
Você ainda será contratada como cronista por alguma revista ou site.
Já pensou em escrever nesse tom sobre temas polêmicos do direito?
Um beijo querida Fernandinha.
Já sim e espero começar a fazer isso em breve. =) Um beijo
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