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sexta-feira, 28 de maio de 2010

... 3

Que as barreiras do racional ajudem, e nunca impeçam, de se fazer justiça, ainda que a lei escrita dos homens aponte em sentido contrário.

Que qualquer regra seja sempre somente vetor, nunca estrada.

Poeminha escondido

O outro poema se foi com o aborrecer
E com ele o que antes dele havia
Foi embora o que não existia
 Ficou o contorno do que se pretende ser

Eu queria.                                              Tá, não sei. 
Não, não... eu quero!                            Qualquer coisa serve.
Quer dizer, eu acho...

                                        ...ou não.


segunda-feira, 24 de maio de 2010




Desconhecido íntimo
Voz rouca e grave
Corpo distante
Cheiro presente
Sorriso que não me sai
Nem sai porque não tento




sexta-feira, 7 de maio de 2010

As coisas de que gosto


As coisas de que eu mais gosto são justamente aquelas que não me agradam de propósito.
Como a gente... que não é muito e é tanto ao mesmo tempo.
Como a última vez em que nos vimos...

Aliás, não gosto de "a última vez". Dá uma ansiedade de não saber se foi a última porque a mais recente, ou porque depois dela não virá nenhuma mais...

...como a vez anterior a próxima em que nos veremos.