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sábado, 20 de setembro de 2008

O fim



Ele, que outrora enchia-me os olhos de credulidade, surpreende tornando-os mais ateus do que antes.

Os olhos que eram caídos, agora parecem derrubados.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

O início

Ele me chama de olhinhos caídos e eu pergunto-lhe o porquê.
Mal sabe ele que no fundo eu quero mesmo é perguntar: por quem?
E esperar que ele reflita e descubra ser o criador da própria criatura que apelidou.

O menino que chama os olhinhos caídos é quem os faz despencar cada vez que passa à sua frente.